domingo, 31 de julho de 2011

DENÚNCIA–URGENTE!!!!

Chegamos ao absurdo de sermos intimidados pelos Diretores das Escolas, nas quais somos lotados, em nossas residências! Hoje, 28/07/2011, a Diretora-Adjunta XXX, do Colégio Estadual YYYYYY, está ligando para a residência dos Professores Grevistas para perguntar-lhes se voltarão às aulas no dia 1º de agosto. Argumentando que houve uma reunião na Coordenadoria Metropolitana W, Município de HHHH, a Diretora quer a autorização do Professor Regente de Turma, CONCURSADO,para colocar um professor temporário em seu lugar na segunda-feira. Onde estamos? Nossa assembléia é dia 03 e os ditadores querem que autorizemos com antecedência a nossa substituição! Não devemos resposta algumas a esses algozes, que infelizmente esqueceram-se que já foram professores,regentes de turma, um dia!

 

Email que chegou-nos, retiramos a identificação a fim de não permitir futuras retaliações. Este problema denunciado por este profissinal se repetiu com outras pessoas, o que identifica isto como um poítca coordenada contra o direito a greve. Algumas considerações:

1) Estamos em greve até o dia 03. Antes disso não há como dizermos que permaneceremos ou não em greve;

2) o diretor também é funcionário público e como tal deve respeito e zelo a lei. Se assumir pra si esta tarefa de pressionar os grevistas estará incorrendo em assédfio moral, podendo ser denunciado em processo adminsitrativo e criminal;

3) Toda e qualquer resolução do poder público deve ser notificada por escrito, “papo”, “conversa” ou “reunião” não se configura como notificação oficial; exija que a sua direção, caso te proponha isto, redija esta proposta  por escrito em documento oficial,

4) A substiuição de professores concursados por professores temporários não é prática permitida por lei, configurando em ação ilegal em conflito com a Constituição Estadual;

5) A gratificação que os diretores receberam foi, também, fruto da nossa luta. Lembremo – nos que, até então, os diretores ficavam só com a promessa de pagamento da gartificação.

o debate está aberto, traga a sua denùncia e proposta de ação!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Atenção, servidores municipais:FUNPREVI – CAPITALIZAÇÃO OU ENGANAÇÃO?

Dia 02 de agosto,na CMRJ:
Às 14 horas, - A comissão de mobilização dos servidores entregará carta aos vereadores
Às 15 horas - Mobilização nas galerias e junto aos vereadores pela retirada da urgência ou pelo arquivamento do PL

CARTA ABERTA AOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

FUNPREVI – CAPITALIZAÇÃO OU ENGANAÇÃO?


COLEGA SERVIDOR,

Recentemente temos acompanhado as ações do Prefeito em relação à previdência dos servidores municipais. Mesmo tendo assumido o compromisso na campanha de manter os direitos dos servidores, o que fez inclusive por escrito, o Prefeito Eduardo Paes tem investido duramente contra nosso sistema previdenciário.

O primeiro passo foi o envio do Projeto de Lei nº 41/2010, sob encomenda do BIRD (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para garantia de empréstimo de UM BILHÃO E QUARENTA E CINCO MILHÕES DE DÓLARES, no qual propõe o fim da paridade entre ativos e inativos e redução dos valores das aposentadorias e pensões para os novos servidores.

Com a mobilização do conjunto dos servidores municipais e um trabalho de conscientização dos vereadores quanto aos significativos prejuízos da proposta para o Serviço Público Municipal, o referido projeto, que seria votado em regime de urgência, teve sua tramitação paralisada.

Mais recentemente, somos novamente surpreendidos com o envio à Câmara Municipal de nova mensagem do Prefeito, propondo a “capitalização” do FUNPREVI. A mensagem foi convertida no Projeto de Lei nº 1.005/2011.

(...)
Quanto ao Projeto de Lei 1.005/2011, cabe tecermos algumas considerações que por si só demonstram a inviabilidade do Plano de Capitalização do FUNPREVI apresentado pelo Executivo e que devem ser motivo de preocupação para todos os servidores municipais, já que estamos falando da única garantia que temos para o futuro, que é a nossa aposentadoria.

Do Plano de Capitalização destacamos alguns pontos extremamente preocupantes:

• O plano extingue a garantia da realização de Auditoria e Balanço Técnico Atuarial do FUNPREVI por entidades independentes diminuindo a transparência na gestão do fundo e legitimando a atual situação, já que desde a edição da Lei nº 3.344/2001, nunca foi atendida a determinação legal de realização de tais auditorias independentes.

• Transforma o aporte obrigatório do Tesouro Municipal em contribuição suplementar com valores inferiores à despesa atual. O aporte obrigatório fixado pela Lei nº 3.344/2001 foi a solução pactuada para custeio da despesa com aproximadamente 36 mil servidores, cerca de R$ 100 milhões de reais por mês. Na proposta encaminhada, o teto previsto já para o ano de 2011 é de aproximadamente 76 milhões de reais ao mês, portanto já deficitário.

• Desvirtua o objetivo da contribuição suplementar, pois esta será utilizada para o custeio de aposentadorias já concedidas e não para a constituição de reserva técnica, como prescreve a lei, pois todos os inativos do Município passarão a receber pelo Fundo, sem nunca terem contribuído para o mesmo.

• Trata as contribuições suplementares relativas à Educação e à Saúde como despesas dessas áreas, com impacto direto nos respectivos fundos (FUNDEB e FNS).

(...)
• Propõe anistia de todas as dívidas do TESOURO com o FUNPREVI (R$ 892.887.215,00, conforme Relatório do Tribunal de Contas de 2008) e repasses não processados (R$ 450 milhões conforme estudo da Controladoria Geral do Município), portanto mais de UM BILHÃO DE REAIS.

• Assume despesas para as futuras gestões da Prefeitura, comprometendo seriamente recursos de fundos de aplicação específica e outros repasses, como royalties (período de 2015 a 2059), em desobediência ao que dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal.

• Vincula despesas do FUNPREVI ao pagamento dos Royalties do Petróleo, sem quaisquer garantias ou responsabilidades por parte do Município para a cobertura de insuficiências no futuro, principalmente no caso de mudanças nos critérios atualmente vigentes no pagamento dos referidos royalties.

(...)
• O Projeto de Lei nº 1.005/2011 não ataca o principal problema do Sistema Previdenciário Municipal que é a má-gestão.

Como vimos, com o Projeto de Lei 1005/2011, a atual administração municipal, sob a aparência de apresentar um plano para solucionar o suposto déficit do Fundo de Previdência dos Servidores e capitalizá-lo, está na verdade desobrigando-se por meio de uma quitação mútua, da dívida que tem com o Fundo (atualmente cerca de 1 bilhão de reais, de acordo com estudo do Tribunal de Contas) e desonerando-se da obrigação de garantir as aposentadorias e pensões para o futuro, como determina a Constituição. O pior, pretende fazê-lo com o patrimônio constituído pelos próprios servidores com as contribuições para o Previ-Rio e com expectativas de recursos públicos previamente estabelecidos e limitados (contribuição suplementar) e mesmo incertos (royalties do petróleo).

COLEGAS, O MOMENTO EXIGE MOBILIZAÇÃO DE TODOS OS SERVIDORES!

VAMOS DIZER NÃO AO PROJETO DE CAPITALIZAÇÃO DO PREFEITO!

VAMOS DIZER NÃO AO PROJETO DE LEI 1.005/2011!


MOVIMENTO UNIFICADO EM DEFESA
DO SERVIÇO PÚBLICO MUNCIPAL

Leia a carta na íntegra:
www.mudspm.blogspot.com

Sem perder la ternura

Por Quem Merece Amor
Composição: Silvio Rodriguez

Por Quem Merece Amor
Te perturba esse amor?
Amor de juventude
Meu amor é amor de virtude
Te perturba esse amor?
Sem máscaras por trás
Meu amor é uma arte de paz
Te perturba esse amor?
Amor de humanidade
Meu amor é amor de verdade
Te perturba esse amor? Com todos ao redor
Meu amor é uma arte maior
Meu amor, minha prenda encantada
Minha eterna morada
Meu espaço sem fim
Meu amor não aceita fronteira
Como a primavera
Não escolhe jardim
Meu amor, não é amor de mercado
Esse amor tão sangrado
Não se tem pra lucrar
Meu amor é tudo quanto tenho
E se eu vendo ou empenho
Para que respi-ra- a- a- ar
¿Te molesta mi amor?
Mi amor de juventud
Y mi amor es un arte en virtud
¿Te molesta mi amor?
Mi amor sin antifaz
Y mi amor es un arte de paz.
¿Te molesta mi amor?
Mi amor de humanidad
Y mi amor es un arte en su edad
¿te molesta mi amor?
Mi amor de surtidor
Y mi amor es un arte mayor
Meu amor, alivia e acalma
É o remédio da alma
Pra quem quer se curar
Meu amor é humilde é singelo
E o destino mais belo
É torná-lo maio- o- o- or
Meu amor, o mais apaixonado
Pelo injustiçado
Pelo mais sofredor
Meu amor abre o peito pra morte
E se entrega pra sorte
Por um tempo melho-o- o- or
Meu amor, esse amor destemido
Arde em fogo infinito
Por quem merece amor...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vídeo: Osmar Prado declara seu apoio aos educadores em Greve.

Osmar Prado declara apoio aos educadores

Exclusivo! Uma viagem fantástica aos milhões da família Picciani

Exclusivo! Uma viagem fantástica aos milhões da família Picciani

O clã Picciani: de pai para filhos, a mesma vocação para grandes negócios
O clã Picciani: de pai para filhos, a mesma vocação para grandes negócios



O ex-deputado Jorge Picciani, atualmente presidente do PMDB – RJ quando começou a carreira política morava no subúrbio de Ricardo de Albuquerque e usava um fusquinha para ir aos comícios. Era um sujeito humilde que dizia que queria lutar por uma vida melhor para os seus concidadãos. Mas vejam as voltas que a vida dá. Foi na política que descobriu que tinha uma vocação ainda maior para os negócios. Continuou lutando por uma vida melhor, mas só que para a sua família. Em poucos anos como poderão ver abaixo, se transformou no Rei do Gado, com uma evolução patrimonial excepcional. Um faro e uma sorte nos negócios de deixar Eike Batista com inveja.

Para que ninguém tenha dúvidas todos os documentos relativos à evolução patrimonial da família Picciani são oficiais. Vamos então começar pelo patriarca da família Picciani, o ex-deputado Jorge Picciani. Notem que no ano de 2000, sua declaração de renda era de R$ 1.345.777,57. Em 2011, ele alcança sozinho R$ 27.367.931,08. É uma evolução realmente fantástica!

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Além de muito competente para aumentar o patrimônio, o ex-deputado Picciani também é muito esperto. Atualizou o capital social de sua empresa de pecuária Agrobilara, somente agora, em 11 de abril de 2011, apesar de ter incorporado a empresa Agrovaz, desde fevereiro de 2009. Mas se tivesse feito a atualização antes, sua declaração ao TRE, no ano passado, não seria de um patrimônio de R$ 11 milhões, mas sim de R$ 27 milhões. Poderia parecer ao eleitor que ficou rico demais, depressa demais.



Mas Picciani não é um fenômeno sozinho, é um excelente pai que ensinou ao filho Leonardo Picciani os segredos de fazer bons negócios e também lhe passou a mesma sorte.



O secretário estadual de Habitação(deputado licenciado), Leonardo Picciani aprendeu com o pai a fazer bons negócios
O secretário estadual de Habitação(deputado licenciado), Leonardo Picciani aprendeu com o pai a fazer bons negócios


Leonardo Picciani seguiu os passos do pai entrando para a política, se elegendo deputado federal, mas acabou descobrindo sua vocação familiar para fazer negócios. Em 2000 declarou no Imposto de Renda R$ 365.624,60, e agora, com o aumento de participação na Agrobilara, seu patrimônio deu um salto para R$ 9.885.603,00, como podem conferir no gráfico abaixo.



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Ele é secretário de Habitação de Sérgio Cabral. Se construísse casas para o povo na mesma velocidade que aumenta o seu patrimônio não haveria um sem teto no Rio de Janeiro.



Na eleição do ano passado Picciani decidiu lançar na política mais um filho, o caçula Rafael.




O caçula deputado estadual Rafael Picciani aprendeu com o pai e com o irmão mais velho
O caçula deputado estadual Rafael Picciani aprendeu com o pai e com o irmão mais velho



Agora vejam o que é o destino e a herança genética, o jovem Rafael, de 25 anos se revelou também um gênio para os negócios. Em 2009, Rafael declarou R$ 1.970.719,33. Agora em 2011, pulou para R$ 7.970.719,33. Em apenas dois anos quadriplicou o patrimônio. Realmente Rafael, aos 25 anos é o que se pode chamar de menino prodígio. Deveria ser convidado pela presidente Dilma, para ser ministro do Crescimento Econômico.



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Agora observem o gráfico da evolução de Picciani pai, mais os filhos Leonardo e Rafael. É bom ressaltar que não estão incluídos, a mulher Márcia e outro filho Felipe, que é quem administra os negócios da família.



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Não é fantástico? De 2000 para 2011 os três aumentaram juntos o patrimônio, de 1.711.402,07 para R$ 58.174.253,61. Um crescimento astronômico de 3.400%.



Mas não pensem que termina por aí. Não, tem muito mais. Como não obtivemos as informações sobre o patrimônio da mulher do Rei do Gado, Márcia Monteiro Picciani e do seu filho Felipe Picciani ainda falta muito, muito mesmo, no patrimônio da família. Mas é importante destacar que Márcia e Felipe, só na Agrobilara tiveram um aumento de participação de R$ 13 milhões, em 2011. Não dispomos das informações de tudo o que declararam como patrimônio. Falta portanto incluir o valor total das cotas de Márcia e Felipe na Agrobilara e imóveis ou outros negócios que possam lhes pertencer.



Bem, nunca é demais lembrar que isto tudo, esta fortuna familiar que se formou em tempo recorde é só o que está declarado, Dizem que há muito mais, mas não podemos provar.



Vocês devem estar estarrecidos, mas surge uma pergunta no meio da história do humilde morador de Ricardo de Albuquerque que virou o milionário Rei do Gado: Se Picciani que é subordinado a Cabral há muitos anos, desde os tempos em que Cabral era o presidente da ALERJ, e ele o secretário tem isso tudo declarado, e o chefe Cabral quanto tem?


Mais uma reportagem sobre o acampamento, agora no R7

 

Charegs musicadas sobre a situação da educação pública no Brasil

domingo, 24 de julho de 2011

O acampamento dos Profissionais de Educação...




A Rua D’ajuda

É o nosso cinturão de giz

Somos tod@s herdeiros

Da Comuna de Paris.

O acampamento foi armado depois do fracasso das negociações com o governo do estado, no último dia 12 de julho, quando um grupo de 60 profissionais ocupou o gabinete do secretário de Educação Wilson Risolia e só deixou o local depois de uma audiência com ele e com o secretário de Planejamento Sérgio Ruy. Ao final da reunião, que não apresentou avanços no que diz respeito ao atendimento das reivindicações dos grevistas, a categoria decidiu criar o acampamento permanente.

E mais uma semana entre negociações e barracas passou. Durante esses dias tivemos aulas públicas, debates, festas, sarau, arraial, chuva intensa, sol radioso, banhos escassos e tendas inundadas. Essa luta, em meio as nossas férias, tem aumentado o apoio da população e recebemos visitas ilustres em adesão a nossa luta como a do cantor Tico Santa Cruz da Banda Detonautas e do ator Sergio Marone (via internet), do ator Osmar Prado que estava no Teatro Glauce Rocha e dos cartunista Latuff e Nico.

Também já foram realizadas apresentações de poesias, de hip hop e de animadores culturais que trabalham nas escolas estaduais e que também integram o movimento grevista. Na última sexta, os alunos e profissionais da Escola Municipal Ordem e Progresso, solidários com a greve dos profissionais da rede estadual, se cotizaram e compraram um bolo para comemorar os primeiros 10 dias de instalação do acampamento da educação estadual na porta do prédio do governo estadual.

Quem nunca participou de um acampamento ou mesmo de uma panfletagem, está tendo a oportunidade de ver como se organiza uma iniciativa que não dispensa a participação de tod@s em seu funcionamento. É assim nas tarefas de alimentação, limpeza e segurança do campo, assegurados pel@s participantes do campo D’ajuda, atividades que vão além de esclarecer a população sobre os motivos da greve na rede estadual e denunciar os baixos salários e as precárias condições de trabalho nas escolas.

Vemos aqui uma oportunidade de olharmos também a realidade da globalização capitalista e apontarmos baterias contra esse inimigo. Entre panfletagens e manifestações, ainda encontramos tempo para falar sobre velhas e novas lutas: os 140 anos da comuna de Paris, contra os mega eventos, contra a corrupção, pelo direito a moradia, contra a precariedade dos serviços públicos, pelo direito ao aborto, contra a criminalização dos movimentos sociais. E de aprender canções revolucionárias e conhecer filmes que não estão no topo das audiências.

Travamos novos conhecimentos, partilhamos conversas, planos de aula e muitas linguagens e saberes foram se misturando ao longo desta semana. Uns com os outros, encontramos formas divertidas de aprender, debater e agir. Só sairemos deste local depois que o governo do estado apresentar uma contraproposta que seja considerada satisfatória, mas com certeza ganhamos companheiros novos que juntos a outros mais antigos estarão na militância revolucionária e na luta social. Tal como organizamos e gerimos juntos este acampamento na Rua D’ajuda: na alegria de nos sentirmos vivos, libertários.

REVOLUCIONÁRIOS ATÉ DEBAIXO DE ÁGUA

Sérgio Cabral e Risolia rezaram muito para a chuva acabar com o acampamento. Na sexta-feira , quando não esperávamos, a chuva contra-revolucionária atacou. Defendemo-nos como pudemos: guarda-chuvas, lonas, sacos de plástico, casacos impermeáveis. À noite, as seqüelas eram visíveis: algumas tendas alagadas, um espirro aqui e ali. Mas enquanto continuarmos as nossas discussões políticas, enquanto continuarmos a militar com o sorriso no rosto... continuaremos a vencer. Vamos mostrar a esta chuvinha reacionária, que somos militantes até debaixo d’água.


Companheiros da Luta Educadora acomunados na Rua da Ajuda

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Modelo para SP, bônus para docente em NY é cancelado

 
Falência da meritocracia na matriz!!! A observação do secretário Rizolia beira o rídiculo!

http://www.todospelaeducacao.o​rg.br/comunicacao-e-midia/educ​acao-na-midia/17628/modelo-par​a-sp-bonus-para-docente-em-ny-​e-cancelado/
20 de julho de 2011

Modelo para SP, bônus para docente em NY é cancelado
Escolas do projeto não tiveram desempenho superior às demais, mostrou estudo; rede paulista adota programa de metas desde 2008
Fonte: Folha de São Paulo (SP)
FÁBIO TAKAHASHI, DE SÃO PAULO
Uma das inspirações para a rede de ensino paulista e de outros Estados, o programa de Nova York de pagamento de bônus por desempenho a professores será cancelado.
A decisão foi anunciada nesta semana, após estudo indicar que escolas participantes não tiveram desempenhos superiores às que ficaram fora. A pesquisa analisou os dados dos colégios desde o início do projeto (2007-2008).
O modelo de Nova York é semelhante ao da rede estadual de São Paulo, de 2008: são estabelecidas metas para cada escola, em que há grande peso para desempenho dos alunos nas avaliações; os profissionais dos colégios que alcançam o objetivo recebem dinheiro adicional.
O estudo em Nova York aponta que o sistema não mudou as práticas docentes. Uma das conclusões é que o professor que recebe bônus entende que apenas foi recompensado pelo esforço que sempre teve -e não que tenha buscado melhorar.
"A medida lá certamente terá impacto aqui. As redes vão parar e pensar", diz Maria Helena Guimarães de Castro, secretária de Educação da gestão José Serra (PSDB), responsável pela adoção da medida em São Paulo.
Neste ano, a rede paulista pagou bônus a servidores de 70% dos seus colégios, num gasto de R$ 340 milhões.
Maria Helena afirma que ainda precisa analisar melhor a decisão tomada em Nova York. "Outras redes, como a de Washington, reforçaram a política de bônus."
A Secretaria da Educação de SP afirmou, em nota, que estuda aperfeiçoar seu sistema, que poderá considerar o esforço de cada escola e aspectos socioeconômicos.
O secretário estadual de Educação do Rio, Wilson Risolia, disse que, antes de implementar a política, a pasta revisou estudos para verificar erros e acertos. "Esse de Nova York diz que muitos professores não entenderam como o bônus é distribuído. Nós fizemos decreto, resolução e cartilha explicando."
FIM DO BÔNUS
Coordenadora do Instituto Ayrton Senna, Inês Kisil Miskalo diz que o pagamento por bônus deve ser abolido, para que os recursos sejam canalizados a outras ações. "É mais importante dar condição ao professor para ele ler, ir ao teatro, fazer um bom curso."
"A ideia de que o sistema de incentivos pode ser decisivo por si só sempre me pareceu otimista demais", diz o economista e especialista em Educação Gustavo Ioschpe. Para ele, o foco deve ser melhorar o preparo do docente.
Colaborou a Sucursal do Rio

Estado irá reduzir salario dos professores

 

 

Parece piada, mas não é. Segundo o jornal O Dia os professores que entrarem em concurso que será feito ainda esse ano poderão ter seu salário aumentado de R$ 836 para R$ 1.560. Em contra partida terão a carga horária aumentada de 16 horas semanais para 30 horas semanais.

Sérgio Cabral

Sérgio Cabral

Fazendo uma conta rápida e tomando como base que um mês tem 4 semanas o professor trabalha 64 horas mensais e passará a trabalhar 120 horas mensais. Com o salário antigo eles ganham uma base de R$ 13,0625 a hora de aula (836/64). Com a nova proposta eles irão ganhar a R$ 13,00 a hora de aula (1560/120).

A diferença é pequena, mas a cara de pau do governo de Sérgio Cabral é enorme. Eles anunciam isso como aumento. Eles estão mascarando uma redução salarial.

Os professores antigos poderão escolher se querem o reajuste.

Será que Sérgio Cabral e sua corja acham que os professores são burros?

Notícia do jornal O Dia que trata do aumento de carga horaria dos professores.

terça-feira, 19 de julho de 2011

GREVE DOS PROFESSORES DO RIO DE JANEIRO - TRINCHEIRA VIRTUAL

 

A hora é de mobilização e trabalho, pois respeito e dignidade se conquista com trabalho e dedicação.

Não basta apenas fazermos passeatas, planfletagem, fazer vigília e visitar as escolas para fortalecer o nosso movimento. Precisamos demostrar a nossa indignação para os parlamentares e a mídia, pois ambos dependem da opinião pública, voto e audiência são elementos que os movem, logo não ficarão insensíveis a milhares de mensagens.

Convocamos a todos para integrar essa nova frente de batalha. Se cada educador, independente do fato de ter ou não aderido à greve, enviar uma mensagem serão mais de 51 mil mensagens, sem contar com os aposentados que também devem se mobilizar, pois essa é uma luta em benefício de todos.

Solicitamos a colaboração de todos os profissionais de educação, aos alunos e à população em geral, pois os problemas relativos à educação é reponsabilidade de todo os cidadãos.

Sua participação é muito importante, não deixe de aproveitar a vantagem que a tecnologia nos oferece, pois graças à Internet, temos à nossa disposição uma trincheira virtual de luta.

Segue abaixo uma lista de e-mail de parlamentares, partidos políticos e jornalistas e meios de comunicação e o modelo da carta a ser enviada e um passo a passo para aqueles que tem pouca intimidade com a informática e a internet.

Copie a lista de e-mails e cole no campo para, depois copie a carta e envie.

claisemariazito@alerj.rj.gov.br, gersonbergher@alerj.rj.gov.br, lucinha@alerj.rj.gov.br, luizpaulo@alerj.rj.gov.br, andrelazaroni@alerj.rj.gov.br, bernardorossi@alerj.rj.gov.br, chiquinhodamangueira@alerj.rj.gov.br, dica@alerj.rj.gov.br, domingosbrazao@alerj.rj.gov.br, edsonalbertassi@alerj.rj.gov.br, gracamatos@alerj.rj.gov.br, paulomelo@alerj.rj.gov.br, pedroaugusto@alerj.rj.gov.br, pedrofernandes@alerj.rj.gov.br, rafaelpicciani@alerj.rj.gov.br, robertodinamite@alerj.rj.gov.br, gustavotutuca@alerj.rj.gov.br, marcelosimao@alerj.rj.gov.br, rafaeldogordo@alerj.rj.gov.br, andrececiliano@alerj.rj.gov.br, inespandelo@alerj.rj.gov.br, niltonsalomao@alerj.rj.gov.br, robsonleite@alerj.rj.gov.br, rogeriocabral@alerj.rj.gov.br, zaqueuteixeira@alerj.rj.gov.br, pmdbrj@pmdb-rj.org.br, gracapereira@alerj.rj.gov.br, enfermeirarejane@alerj.rj.gov.br, aspasiacamargo@alerj.rj.gov.br, xandrinho@alerj.rj.gov.br, marcosabrahao@alerj.rj.gov.br, dionisiolins@alerj.rj.gov.br, flaviobolsonaro@alerj.rj.gov.br, andreiabusatto@alerj.rj.gov.br, bebeto@alerj.rj.gov.br, cidinhacampos@alerj.rj.gov.br, janiomendes@alerj.gov.br, luizmartins@alerj.rj.gov.br, marciopanisset@alerj.rj.gov.br, marcossoares@alerj.rj.gov.br, myrianrios@alerj.rj.gov.br, pauloramos@alerj.rj.gov.br, ricardoabrao@alerj.rj.gov.br, wagnermontes@alerj.rj.gov.br, joaomauriciof@oi.com.br, j.barroso@hotmail.com, sorg.ptrj@yahoo.com.br, gilbertopalmares@alerj.gov.br, imprensa@ptb.org.br, psdb-rj@psdb-rj.org.br, pp@pp.org.br, contato@pvrj.org.br, rschneider@band.com.br

MODELO DA CARTA A SER ENVIADA:

Senhor deputado (a), os profissionais de educação da rede estadual do Rio de Janeiro têm um dos menores salários de todo país, com miseráveis R$ 610,38 de piso salarial. O governador Sergio Cabral vem incorporando a gratificação Nova Escola em conta gotas desde 2009; incorporação esta prevista para terminar somente em julho de 2015. Para o senhor (a) ter uma idéia de quanto representa essa incorporação que o governo vem implementando, o piso, em julho, “saltará” para apenas R$ 637,00. É muito pouco, convenhamos. Por isso mesmo existe uma enorme carência de professores, pois ninguém quer trabalhar na rede com esse salário. Por isso mesmo existe uma enorme insatisfação na categoria.

No entanto, senhor deputado (a), os profissionais do estado ainda acreditam que podem transformar essa triste realidade, que não é só a dos baixos salários, mas também aquela representada pelas péssimas condições de trabalho, poucas verbas, entre outras graves sequelas. Por isso a categoria deslanchou esse ano sua campanha salarial e pede sua ajuda. Pede para que o parlamentar interceda junto ao governo em apoio às nossas principais reivindicações: reajuste emergencial de 26%; incorporação imediata da totalidade da gratificação do Nova Escola (prevista para terminar somente em 2015); descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos da educação estadual; e abertura de negociações. Temos certeza, senhor deputado (a), que falamos em nome não só da categoria, mas também de uma enorme comunidade escolar, formada por 1,245 milhão de alunos, além dos milhões de pais e responsáveis.

Com tudo isso, contamos com seu apoio.

domingo, 17 de julho de 2011

EDUCADORES @soseducacaorj | Twitcast.me

EDUCADORES @soseducacaorj | Twitcast.me

O Globo e sua opinião -

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O GLOBO – Uma escolha de classes !!!!

Calendário e Informes - Rede estadual!

Greve continua na rede estadual: conselhos mantém mobilização

A próxima assembleia dos profissionais de educação da rede estadual ocorrerá dia 3 de agosto (quarta-feira). Este prazo é devido ao recesso nas escolas estaduais em julho. Até a próxima assembleia, ocorrerão dois conselhos ampliados da direção, que terão o encargo de manter a mobilização e avaliar o andamento das possíveis negociações com o governo estadual. Mas, qualquer que seja o resultado das negociações no recesso, somente a assembleia geral do dia 3 de agosto é que pode decidir pelo fim da greve - assim, a greve continua!

Já está alterado na página do Sepe o local do Conselho:
"Atenção, mudança no local do Conselho Deliberativo da rede estadual"

"Atenção, o local do Conselho Deliberativo da rede estadual desta terça, dia 19, será no auditório do Sepe Central - às 10h."

sábado, 16 de julho de 2011

charge – educação e os notebooks do Cabral

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Enquadramento dos profissionais 40 horas – mais uma conquista da Greve!

Atenção, professores da rede estadual, no DO de 15 de julho temos a publicação de enquandramento de diversos professores, inclusive de matrícula 40 horas. Verifiquem e repassem para os colegas.
Acessem

D.O. Digital : Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro

www.ioerj.com.br


As listagens se encontram a partir da página 6.

Nota oficial do Sepe - porque somos contra o Saerjinho

 

O Sepe esclarece a respeito da matéria veiculada pelo RJ TV 2ª Edição hoje: as provas do Saerjinho são uma parte importante do Plano de Metas apresentado pela Secretaria Estadual de Educação e tem como um dos seus eixos a meritocracia. Isto significa que o resultado desta e de outras avaliações externas será utilizado para “premiar ou punir” professores e funcionários de acordo com o resultado das provas, estabelecendo uma lógica de remuneração variável.
Não somos contra a qualquer avaliação diagnóstica que tenha por objetivo identificar problemas no processo ensino aprendizagem para melhorar a qualidade da educação. O problema é que o Saerjinho é uma avaliação classificatória que pretende estabelecer salários diferentes de acordo com a produtividade de cada escola, desconhecendo que este sistema já deu errado em vários lugares como Chile, EUA ou São Paulo, por exemplo. E já deu errado aqui no Rio também com o Programa Nova Escola, que foi um tremendo fracasso.
Acreditamos que a educação é um direito de todos e dever do Estado. Estabelecer uma lógica produtivista na educação é esquecer que a escola não é fábrica, que a riqueza do processo educativo depende de muitas coisas além do esforço dos professores e funcionários, que não haverá qualidade na educação enquanto as condições de trabalho forem tão ruins que levam ao abandono de mais de 20 professores por dia.
Por último é preciso denunciar o que a SEEDUC esconde. O Plano de Metas (do qual o Saerjinho faz parte) pretende punir professores considerando até mesmo o número de alunas grávidas nas escolas. Se o número de alunas grávidas em uma determinada escola aumenta, o salário do professor diminui. Essa é a lógica da meritocracia: tentar culpar o profissional da educação por tudo o que acontece na escola.
Não boicotamos o Saerj para impedir um diagnóstico, pois nós profissionais da educação fazemos isso o tempo todo. Boicotamos o Saerj porque não podemos aceitar que a educação pública seja encarada como uma mercadoria vendida a preços diferentes dependendo das condições do “negócio”. Educação de qualidade é direito de todos!
Abaixo, citação do professor Luiz Carlos Freitas sobre o assunto
“Isso não significa que todas as escolas não tenham de ser eficazes em sua ação. Muito menos que as escolas que atendem à pobreza estejam desculpadas por não ensinarem, já que têm alunos com mais dificuldades para acompanhar os afazeres da escola. Ao contrário, delas se espera mais competência ainda. Mas os meios e as formas de se obter essa qualidade não serão efetivos entregando as escolas à lógica mercadológica. A questão é um pouco mais complexa. Deixada à lógica do mercado, o resultado esperado será a institucionalização de escola para ricos e escola para pobres (da mesma maneira que temos celulares para ricos e para pobres). As primeiras canalizarão os melhores desempenhos, as últimas ficarão com os piores desempenhos. As primeiras continuarão sendo as melhores, as últimas continuarão sendo as piores. Mas o sistema terá criado um corredor para atender as classes mais bem posicionadas socialmente, o que será, é claro, atribuído ao mérito pessoal dos alunos e aos profissionais da escola.”
(Luiz Carlos Freitas. Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. in:Educação e Sociedade, Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 965-987, out. 2007.)

Repudio ao SAERJ

Quando se torna evidente que a questão pública é gerida por interesses privados, quando o “popular” é privado dos seus direitos de cidadão pelos “posseiros” e “sitiantes” da máquina de desgoverno e mandonismo, a resposta do popular é a instauração do estado de desleixo, da apatia do desinteresse. (DREIFOS, 1989:12). Neste contexto de troca de favores e negociações espúrias, a saída defendida por alguns setores é o abandono do debate e a instauração da desconfiança da política.

A tarefa primordial de um educador é educar a sociedade respondendo que as politicas públicas devem ser definidas com a participação de todos e para todos. Como instituição responsável pela formação de sujeitos, e não de observadores, devemos ensinar com pedagogia e práticas concretas que a melhor saída para acabar com a prática de se instaurar no governo uma casta de representantes de interesses privados é a critica aberta e a oposição às políticas que não forem pautadas em prol do interesse coletivo.

O Plano de Metas, anunciado no inicio deste ano, como politica do Governo Sérgio Cabral para galgar posição menos vexatória no ranque que mediu a qualidade do ensino no país, além de ter sido elaborado por uma equipe técnica, sem consulta aos sujeitos da educação (educadores, pais e alunos) não revela, nem aponta soluções concretas para a precária situação da Rede Estadual de Educação. Já foram listados, em outros artigos, inúmeros motivos que nos levam a rejeitar este plano. Aqui faço a defesa do boicote a um dos elementos que compõe esta farsa: o SAERJ.

O SAERJ consiste em uma avaliação externa, bimestral, com conteúdo das disciplinas de português e matemática, aplicada a toda a rede estadual. Esta avaliação veio aliada a imposição de um currículo mínimo, criado sem a ampla participação dos professores. Além de atrapalhar o calendário e o planejamento elaborado pelo professor, a prova ignora as particularidades regionais e as diferenças dentro de aprendizagem, uma vez que estabelece uma avaliação única para todo Estado do Rio de Janeiro. O SAERJ fere ainda a autonomia pedagógica, ao impor a aplicação de determinados conteúdos, em prazos muito reduzidos e acaba restringindo nossa pratica criativa nos transformando em meros expositores. Como se não bastasse, de maneira desonesta, o Governo impôs a avalição também aos profissionais destas disciplinas, ao incluir na conta das escolas a obrigatoriedade de elaboração dos gabaritos. Do ponto de vista dos alunos a questão é mais grave, a prova corrobora com a instauração do clima de terror da prova única e avalia inclusive os alunos que estão sem aulas de português e matemática, ao mesmo tempo em que servirá de instrumento de medição e punição das escolas que não atingirem a media necessária.

É com autoridade de professora que repudio esta avalição, não por temor de por meu trabalho a prova, repudio o SAERJ por considera-lo um ato de autoritarismo do governador Sérgio Cabral, por entender que os problemas da educação de nossa rede não serão identificados por uma simples prova bimestral, elaborada por uma equipe de profissionais que desconhecem a realidade de nossas escolas e por acreditar que a competição entre as escolas não contribui para melhora de nossa educação e nem para o processo de aprendizagem de nossos alunos. E é assim, no debate franco, aberto, com criticas, questionamentos e proposições que educo meus alunos e formo sujeitos construtores desta sociedade.

Nívea Silva Vieira é professora da Rede Estadual Ensino do Rio de Janeiro, Mestre em História Social pela UFRJ, Doutoranda em História pela Universidade Federal Fluminense e militante do Luta Educadora.

DOMINGO, TEM ATIVIDADES NO ACAMPAMENTO, A PARTIR DE 10h

Amanhã, domingo, as famílias dos profissionais de educação das escolas estaduais vão participar das atividades que serão desenvolvidas no acampamento da educação. A partir das 10h, haverá pintura de painéis, oficina de máscaras e muitas brincadeiras com as crianças.

Participem!Levem seus amigos e familiares!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

TODOS A ASSEMBLÉIA !

Importante a presença de tod@s profissionais da educação na assembléia da rede estadual amanhã, para definir o rumo dos movimentos: fortalecer a greve para acelerar as conquistas!

Transmissao ao vivo da assembléia através do livestreaming da Regional VI

Transmissao ao vivo da assembléia através do livestreaming da Regional VI, no canto superior direito do site, no campo designado Transmissões do luta Educadora, através do grande empenho e labor do companheiro Reinaldo Sant´ana, compareçam a assembléia e divulguem a transmissão!

Chamada Principal do Site G1

Governo vai propor aumento a administrativos de escolas, diz Alerj

Outra medida do governo é antecipar aos professores o reajuste de 9,2%.
Categoria quer aumento de 26% e incorporação do Novo Escola ao salário.

Tássia Thum Do G1 RJ

 

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo, informou nesta quinta-feira (14), que o governo apresentará duas propostas para os professores e funcionários administrativos das escolas estaduais, que estão em greve há quase 40 dias. Uma das propostas, segundo Melo, é o aumento salarial para os funcionários administrativos das escolas estaduais. No entanto, o valor não foi revelado.

A outra medida é a antecipação das parcelas, de 2012, da gratificação do Nova Escola aos professores, o que representaria para os docentes um reajuste de 9,2%. As duas propostas serão votadas pelos deputados apenas em agosto, após o fim do recesso dos parlamentares.

Caso a medida seja aprovada pela Alerj, o salário base do professor, com carga horária de 16 horas semanais, passará de R$ 765,66 para R$ 836,10. A Secretaria estadual de Educação informou que em 2011, mais de R$ 1,2 bilhão serão investidos no setor.

Reivindicações dos professores
No final da tarde desta quinta, Melo se reuniu com um grupo de professores do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe).Também participaram da reunião o secretário estadual de educação, Wilson Risolia, o secretário estadual de planejamento e gestão, Sérgio Ruy, além do secretário de governo, Wilson Carlos.

"Eles querem avançar mais, o governo tem a sua limitação. Nós estamos buscando dentro da limitação do governo, o máximo de avanço que podemos conseguir", falou o deputado Paulo Melo.

Os grevistas pedem um aumento de 26% para professores e funcionários, incorporação imediata da gratificação do programa Nova Escola, descongelamento do plano de carreira dos funcionários e o direito de realizar eleições para diretores nas escolas.

Continuação da greve

A greve continua, Cabral a culpa é sua!!!

 

A coordenadora do Sepe-RJ, Maria Beatriz Lugão, disse que após a reunião, a categoria percebeu um avanço nas negociações com o governo. No entanto, a paralisação dos professores da rede estadual continua nesta quinta-feira (14). Na sexta-feira (15), os docentes vão se reunir em uma nova assembleia para discutir os rumos da greve.

"É complicado. Enquanto não tiver o percentual de reajuste, nós não temos coisas mais palpáveis para visualizar a suspensão do movimento", disse a coordenadora do Sepe.

Acampamento
Desde a última terça-feira (12), os professores montaram um acampamento em frente à Secretaria de Educação, na Rua da Ajuda, no Centro do Rio. Os representantes da classe informaram que o acampamento só será desfeito após um acordo entre o governo e os sindicalistas.

Greve dos professores (Foto: Thamine Leta/G1)Mais de 10 barracas foram montadas em frente ao
prédio da Secretaria de Educação
(Foto: Thamine Leta/G1)

Na terça-feira (12), um grupo de professores invadiu o saguão do edifício do governo durante uma manifestação no Centro por melhores salários.


Reposição de aulas
No dia 7 de julho, a Secretaria de Educação informou que os grevistas terão de repor as aulas perdidas durante a paralisação. Dessa forma, segundo o órgão, o governo não vai descontar os dias parados. Em nota oficial, a Secretaria informou que a decisão é da Justiça do Rio.

Professores decidem manter greve após reunião com secretário de Educação

 do portal R7
Categoria está há cerca de 40 dias sem trabalhar
 
A reunião entre representantes dos professores e profissionais da educação, que estão em greve há cerca de 40 dias, com o secretário de Educação, Wilson Risolia, o secretário de Planejamento, Sérgio Ruy, o secretário de Governo, Wilson Barros, o presidente da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), Paulo Ramos (PMDB) e mais dez deputados terminou na noite desta quinta-feira (14) sem o fim da greve da categoria.
Segundo o presidente da Alerj, o governo enviará para Câmara após o fim do recesso da casa, no dia 1º de agosto, a proposta que já havia sido anunciado pelo secretário de Educação. O governo antecipará para os professores mais uma parcela do programa Nova Escola, a de 2012 para 2011, e o descongelamento do salário dos funcionários técnico-administrativos.
- Na primeira semana de agosto virá uma mensagem, como já anunciada pelo governo, da antecipação da parcela de 2012 da Nova Escola, pra ser paga já retroativa a julho deste ano, e também conseguimos o compromisso, que é de uma luta histórica, uma luta antiga do segmento, do descongelamento salarial do pessoal administrativo da secretaria de Educação, com um percentual que esta sendo discutido.
Uma das coordenadoras do Sepe (Sindicato Estadual dos profissionais de Educação), Maria Beatriz Lugao, disse que as propostas do governo serão votadas durante a assembléia da categoria nesta sexta-feira (15).
- Estaremos em greve até amanhã com certeza, porque a gente vai levar o que o governo apontou aqui para assembleia avaliar se é suficiente ou não pra suspensão do movimento.
A representante da categoria diz que os profissionais de educação esperam um índice do possível reajuste salarial.
- É complicado, a gente colocou que enquanto não houver o percentual de reajuste nós não temos coisas mais palpáveis para visualizar uma suspensão do movimento.
Os professores estão acampados há três dias na frente da Secretaria de Estadual de Educação. O Sepe não sabe dizer quando as barracas serão desmontadas.
Na sexta-feira a categoria vai realizar uma assembleia geral, no Clube Municipal, na Tijuca, na zona norte, a partir das 14h para decidir os rumos da greve nas escolas estaduais.

Agressão

O Sepe negou que o secretário de estado de educação, Wilson Risolia, tenha sofrido qualquer forma de agressão por parte dos manifestantes após a reunião ocorrida na tarde de terça-feira (12) no prédio da Secretaria Estadual de Educação, encontro em que ele recebera seis representantes para negociar as reivindicações dos grevistas.
No entanto, a secretaria afirma, também em nota, que mesmo após tê-los recebido, “na saída do secretário do prédio, um grupo de manifestantes tentou agredi-lo, jogou objetos e chutou o carro em que ele estava”.

Noticia na Tv - BAND RIO

Após crise, Cabral dobra gastos com publicidade

Decretos do governador elevam em 117% verba de propaganda depois que de ter sido revelada relação com empresários


Wilson Tosta e Alfredo Junqueira / RIO - O Estado de S.Paulo
13 de julho de 2011 | 0h 00

Diante da crise política e de imagem ligada a denúncias de proximidade excessiva a empresários com interesses no Estado - que o atingiram em junho -, o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), mais que dobrou as verbas oficiais destinadas ao setor de publicidade e imprensa em 2011.
Wilton Junior/AE
Wilton Junior/AE
Defesa. Governo Cabral diz que média de gastos não mudou
Em dois decretos publicados após as acusações, Cabral elevou de R$ 55,7 milhões para R$ 120,7 milhões a autorização para gastos com Serviços de Comunicação e Divulgação da Subsecretaria de Comunicação e Divulgação - elevação de 116,75%. Até ontem, foram empenhados R$ 75,6 milhões e liquidados R$ 67 milhões. O governo nega relação desse aumento com a crise.
Na sexta-feira, o governo deu início a uma forte campanha publicitária nas TVs abertas. Na segunda-feira, um filme de 60 segundos foi exibido num intervalo do Jornal Nacional, da Rede Globo, um dos mais caros espaços publicitários da TV no País.
O tema do encontro era segurança pública e pacificação de favelas - principal bandeira defendida por Cabral em sua campanha à reeleição, no ano passado.
Anúncios de páginas duplas foram publicados nas duas principais revistas de circulação nacional. De acordo com a assessoria de imprensa do Palácio Guanabara, a campanha custará R$ 8 milhões e terá duração de seis semanas. Serão 120 inserções nas TVs abertas e a cabo, anúncios de página dupla nas revistas semanais e anúncios de meia página nos principais jornais fluminenses.
Defesa. Apesar de já programado, o Estado apurou que o lançamento da campanha foi antecipado, a fim de atenuar os efeitos negativos causados à imagem do governador fluminense, desde que se tornaram públicas suas relações pessoais com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, e com Eike Batista, do grupo EBX.
No dia 17, o governador pegou emprestado um jato de Eike para participar da festa de aniversário de Cavendish, promovida em um resort de luxo na Bahia.
A queda de um helicóptero que servia a familiares do governador e do empreiteiro foi o estopim para a pior crise política já enfrentada pelo peemedebista ao expor a amizade entre os dois. A Delta recebeu mais de R$ 1 bilhão do governo durante a gestão Cabral - 20% com dispensa de licitação. O grupo EBX obteve R$ 79,2 milhões em benefícios fiscais.
O caso provocou protestos da oposição e uma investigação por parte do Ministério Público. Doze dias após o acidente, no ápice da crise política, Cabral assinou decreto destinando R$ 35 milhões extras à publicidade. Cinco dias depois, a rubrica recebeu mais R$ 30 milhões.
Outro lado. O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, negou que as suplementações em publicidade sejam uma reação à crise política enfrentada por Cabral. "Não se trata de reajuste nem tem a ver com período de crise. Se você olhar a evolução do orçamento nos quatro anos do primeiro governo, sempre a comunicação começou com um orçamento pequeno e foi sendo suplementado depois", argumentou Fichtner.
"O que guia nossos gastos em publicidade é o valor do nosso contrato, que é de R$ 150 milhões. Nossa média de gastos de publicidade tem se mantido estável", acrescentou.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Em greve, profissionais de educação ocupam Secretaria Estadual de Educação

13/07/2011


Leandro Uchoas no Brasil de Fato

do Rio de Janeiro

Nesse momento, manifestantes fazem vigília em frente ao órgão. População é estimulada a apoiar com faixas pretas


Os profissionais da rede estadual de Educação do Rio de Janeiro, em greve há um mês, ocuparam, nesta terça-feira (12), a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc). Após uma manifestação pacífica na escadaria da Assembleia Legislativa (Alerj), seguiram para o órgão ainda pela manhã, onde foram recebidos de forma violenta pelo Batalhão de Choque. Utilizando gás de pimenta e agressões, a polícia conseguiu impedir a entrada de alguns manifestantes. Cerca de 50 pessoas ocuparam a Secretaria, enquanto aproximadamente 500 professores, funcionários e estudantes permaneceram do lado de fora, mobilizados.
Entre as reivindicações, estão um reajuste emergencial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, prevista para terminar em 2015, e o descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos. Pelas contas do Sepe, o reajuste devido pelo Estado é, entretanto, muito maior. Apenas no governo Sérgio Cabral (PMDB), a perda salarial dos profissionais de Educação seria de 15%, sem considerar os governos anteriores. O salário base atual de um funcionário é de R$ 433, e de um professor é de R$ 681. Levantamento recente comprovou que o valor é o mais baixo entre os 27 estados do país. Outro levantamento dá conta de que a falta de dinheiro do governo é um problema de prioridade política. A gestão Cabral concedeu, apenas em isenções fiscais, R$ 50 bilhões em quatro anos. O recurso é suficiente para pagar 82 milhões de professores, ou 490 vezes o número de servidores ativos, inativos e pensionistas do Estado.
Ao longo da tarde, os manifestantes fizeram assembleia, e decidiram sair do local apenas se as negociações dessem resultado positivo. Os secretários de Educação, Wilson Risolia, e do Planejamento, Sérgio Ruy, chegaram às 16h, e receberam uma comissão de seis integrantes do Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe-RJ). As negociações não avançaram. O governo, que até agora acenou apenas com um aumento de R$ 30 no salário, e a antecipação de uma parcela do Nova Escola, voltou a alegar falta de recursos para atender às exigências do movimento. “É mentira deles. Há muitas alternativas de se conceder os reajustes”, defende Tarcísio Tavares, da direção do Sepe. Também participaram da reunião os deputados estaduais Marcelo Freixo (PSOL), Robson Leite (PT), Janira Rocha (PSOL), e o vereador Reimont (PT). Além deles, o subsecretário de Gestão do Ensino, Antônio Neto, o subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, e o subsecretário Executivo, Amaury Perlingeiro.
Risolia e Ruy marcaram nova reunião para a próxima quinta-feira (14), às 16h. Em seguida, os manifestantes decidiram organizar uma vigília em frente à Secretaria. Mais de 20 barracas foram armadas no local. “Vamos acampar até a reunião de quinta-feira. Convocamos a população, que apoiou os bombeiros com fitas vermelhas nas janelas e nos carros, a substituí-las por fitas pretas”, conclamou Tarcísio. Na próxima reunião, também confirmou presença o secretário de governo Wilson Carlos. A próxima assembleia dos profissionais de educação está marcada para sexta-feira (15), às 14h, no Clube Municipal, na Tijuca.
Risolia protestou contra a ocupação, alegando que está aberto à negociação desde o princípio. Para o secretário, os reajustes concedidos já representam uma grande concessão do governo. Em nota, disse que as medidas tomadas pela Secretaria “representarão um esforço orçamentário de R$ 711 milhões” este ano. E complementou: “em 2011, mais de R$ 1,2 bilhão serão investidos no setor. Houve melhorias e isso não quer dizer que vamos parar por aí. Vamos avançar mais, mas há um impacto orçamentário e temos que ser responsáveis”. Para fins de comparação, o valor equivale ao orçamento da contestada reforma do Maracanã, ou da construção do Arco Rodoviário (R$ 1 bilhão cada). Ambas as obras estão sob responsabilidade da Delta, empresa de Fernando Cavendish, cujo livre trânsito no governo foi comprovado pelas fartas informações divulgadas após o revelador desastre de helicóptero no sul da Bahia, há duas semanas.
Há cinco dias, a Justiça determinou que os profissionais de Educação não seriam descontados dos dias de paralisação, o que deu novo fôlego à greve – havia preocupação quanto à capacidade de se sustentarem. Com a ocupação, o movimento entra em nova fase. Por enquanto, a mídia corporativa segue divulgando que apenas 2% dos professores aderiram à greve (logo na primeira semana, quando o Sepe divulgou que o número beirava os 60%, Risolia tentou negociar uma porcentagem intermediária entre os dois discursos). As reportagens também costumam tomar como gancho a falta de aulas, ao invés da péssima remuneração dos profissionais. A bem sucedida manifestação recente dos bombeiros também contou, no início, com uma cobertura dos meios conservadores que privilegiava o discurso oficial do Estado. Com a adesão maciça da população, entretanto, os veículos passaram a ser menos críticos à prerrogativa mais elementar de um trabalhador, que é a de reivindicar seus direitos.

Vídeos TV Brasil sobre a manifestação de ontem


Matéria 1- Tv Brasil

Matéria 2- Tv Brasil


Importante dizer que o uso do termo “invasão” para designar o ato de ocupação de um prédio público tem como objetivo único tirar credibilidade e legitimidade do movimento. Da mesma maneira que a imprensa corrobora as palavras mentirosas do Sr. Risolia que alega ter sido agredido por manifestantes na saída da SEEDUC… havia a imprensa, esta mesma que quer CRIMINALIZAR o movimento, agora reflita: se eles tivessem estas imagens (a da agressão) eles não publicariam? Ou é o Risolia utilizando-se da inverdade tal e qual o faz quando diz não ter dinheiro para a os trabalhadores da educação?

NOTA DE APOIO DO GRUPO INTERDISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL À CATEGORIA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CONSIDERANDO que a valorização dos profissionais da educação possui ampla normatização em Atos Legislativos de âmbito federal e estadual, com normas específicas para o estado do Rio de Janeiro;


CONSIDERANDO a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, inciso V, dispõe sobre a valorização dos profissionais da educação;


CONSIDERANDO que a Emenda Constitucional nº 53/2006 ratifica a necessidade e a urgência dessa valorização;


CONSIDERANDO que o Plano Estadual de Educação do Rio de Janeiro, instituído pela Lei nº 5597 de 18 de dezembro de 2009, no governo de Sérgio Cabral, ressalta que: “para que alcancemos uma articulação de ações políticas que conduzam, de fato, a uma valorização dos profissionais da educação e, como conseqüência, uma melhoria da educação pública, é preciso que seja implementado um sistema estadual público de formação dos profissionais da educação, capaz de contemplar a formação inicial, condições de trabalho, salário e carreira e formação continuada, como condições de melhoria da qualidade da Educação Básica, na perspectiva de construir uma política de profissionalização e valorização do magistério para os profissionais da educação”


CONSIDERANDO que as inadequadas condições de trabalho, os baixos salários, o insatisfatório plano de carreira e a insuficiente formação continuada dos profissionais da educação do estado do Rio de Janeiro levaram a categoria a assumir o estado de greve desde o dia 07 de junho do corrente ano para reivindicar reajuste salarial de 26%, incorporação integral da gratificação do Nova Escola, descongelamento do Plano de Carreira dos funcionários administrativos, dentre outras questões relevantes;


CONSIDERANDO que os profissionais da educação desempenham nos espaços de ensino formal o papel de protagonistas da inserção da Educação Ambiental nas escolas e nas comunidades escolares, e assim um importante ator social unido aos esforços da sociedade que objetiva a vida num ambiente solidário, saudável e sustentável.


CONSIDERANDO que o Grupo Interdisciplinar de Educação Ambiental do estado do Rio de Janeiro, órgão colegiado criado pela Lei 3325/99 e regulamentado pelo Decreto nº 40.887/07, que congrega instituições de educação, ciência e serviços, representadas por educadores cientes da relevância que condições de trabalho, derivadas inclusive de salários justos, se revestem de elementos estruturantes para a EDUCAÇÃO.

Informa que apóia o movimento dos profissionais de educação do estado do Rio de Janeiro por considerar que as reivindicações são justas e coerentes com o marco regulatório brasileiro e, especial, com o do estado do Rio de Janeiro.

todos de verdade pela educação



Acampamento da Educação em frente a SEEDUC, todos a luta!
Em defesa da escola Pública!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Mais de 500 servidores fazem vígilia...

...enquanto grevistas se reúnem com secretários


Wilson Risollia e Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins ouvem reivindicações de grevistas dos profissionais da Educação

Rio - Representantes do Governo Estadual estão reunidos com líderes do movimento grevista dos profissionais da educação, no sede da Secretaria de Educação, na Rua da Ajuda, no Centro do Rio. Enquanto isso, pouco mais de 50 servidores esperam pelo andamento da reunião, no 5º andar da Secretaria, enquanto outros 500 fazem vígilia na porta do prédio e já começam a montar barracas para permanecerem no local até o fim da reunião. Homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar reforçam a segurança no local.
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Além do secretário de Educação, Wilson Risollia, participam da reunião o secretário de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins. A categoria exige reajuste de 26%; incorporação imediata da gratificação do Nova Escola; e descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos. A paralisação dos servidores começou no dia 7 de junho.
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Homens do Batalhão de Choque reforçam a segurança na sede da Secretaria de Educação | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Segundo o Sepe, cerca de 60% dos funcionários aderiram ao movimento e 70% das escolas da baixada Fluminense estão paralisadas. Na capital, a porcentagem é de 50%. No interior, são 30% das escolas que estão sem aula. Já a Secretaria da Educação fala em uma adesão de 1,5% dos 51 mil professores. A Secretaria de Educação, no entanto, afirma que apenas 2% do segmento aderiu à greve e somente seis escolas apresentaram problemas.
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Secretaria divulgou investimentos
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A Secretaria de Educação ressaltou, em nota divulgada na última quinta-feira, que em 2011 mais de R$ 1,2 bilhão serão investidos no setor. Segundo a nota, a verba será distribuída por diversos segmentos, entre eles a melhoria salarial dos professores e servidores, passando pela concessão do auxílio-transporte, pagamento de processos pendentes há mais de uma década, qualificação e formação para os docentes e obras em unidades escolares.


A nota informa, ainda, que o impacto estimado no valor do vencimento-base, de junho para julho, será de aproximadamente 9,2%. O salário base do docente de 16 horas semanais, por exemplo, passará de R$ 765,66 (junho/11) para R$ 836,10 (julho/11). Essas medidas beneficiarão cerca de 167 mil servidores da Educação, entre ativos, inativos e pensionistas; e representarão um esforço orçamentário de R$ 711 milhões em 2011.
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Tumulto antes da reunião
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Mais cedo, professores da rede estadual de ensino invadiram o prédio da Secretaria Estadual de Educação. Antes, o grupo estava concentrado na Alerj onde fez um protesto. Por causa do protesto, o trânsito ficou lento no local. A PM, que acompanhava a movimentação do grupo, tentou impedir a entrada dos professores e um tumulto de formou. Policiais usaram spay de pimenta para dispersar a multidão.
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FONTE O DIA

Rede Municipal do RIO


ATENÇÃO!!!

Vamos aproveitar esta semana, nos Conselhos de Classe, discutir sobre nossas indignações com relação aos nossos problemas nas escolas.
Se sua escola não recebeu o cartaz acima, crie um com seus colegas.
O mais importante: compareça em nossa assembleia na próxima 5a feira, 14/7, 18h30 na ABI, Rua Araújo Porto Alegre, Centro do Rio.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fundamentalismo... mais uma dos aliados de Cabral.


É o fim! Lei de evangélico multa no Rio biblioteca que não tiver a Bíblia.

O governador Sérgio Cabral (PMDB) sancionou hoje (4) lei de autoria do deputado evangélico Edson Albertassi (PMDB), 42, que obriga as bibliotecas do Estado a terem Bíblia. A biblioteca que descumprir a lei será multada em R$ 2.130 e, no caso de reincidência, em R$ 4.260.

A lei é polêmica porque o Estado, por ser laico, não pode fazer imposições de cunho religioso, ainda mais em se tratando de uma determinação que beneficia uma única denominação, no caso a cristã. A lei deixa de fora, por exemplo, livros espíritos, ao Corão e ao Torá.

O mesmo deputado apresentou projeto de lei para cada uma destas propostas: instituição do ensino religioso obrigatório, leitura da Bíblia antes do começo das aulas, isenção de IPVA às igrejas e de ICMS na compra de automóveis e a inscrição da frase “Deus seja Louvado” nas contas das concessionárias de serviços públicos. Albertassi é diácono da Assembleia de Deus de um templo da cidade de Volta Redonda.

Em setembro do ano passado, Albertassi conseguiu sanção para uma norma que altera a lei de incentivos fiscais de modo a beneficiar a produção e apresentação de música gospel.

O deputado tem uma rádio FM de músicas evangélicas.