quarta-feira, 31 de agosto de 2011
AMANHÃ, 14h na CÂMARA DE VEREADORES, RIO
Mesmo sem paralisação amanhã, precisamos nos organizar nas escolas e ir para a câmara de vereadores e lotar, como hoje, as galerias!
Leia mais:
http://www.seperj.org.br/ver_noticia.php?cod_noticia=2451
Assembleia depois do ato, no SEPE.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
REDE MUNICIPAL RJ- Paralisação no dia 30/08
Boletim da rede municipal- RJ
terça-feira, 23 de agosto de 2011
CPII EM LUTO E NA LUTA PELA EDUCAÇÃO!
Carta aberta aos pais de alunos do ‘Pedrinho’
Senhor responsável,
Quais motivos o levaram a colocar seu filho no CPII? Esta pergunta é fundamental para dar início ao que precisamos dizer nesta carta. Certamente, em sua resposta, a qualidade de ensino oferecida deve ser um, se não o principal, desses motivos. Entretanto, é justamente esta qualidade que vem sendo fortemente ameaçada. Como?
Vários são os problemas, mas neste momento queremos trazer ao seu conhecimento aquele que mais nos mobiliza: a carência de professores efetivos e de servidores técnico-administrativos. Isto se deve à realização de concursos com poucas vagas e ao atual projeto de expansão do colégio, sem a criação de novos cargos de servidores.
Explicando melhor: os concursos realizados ultimamente apenas suprem parte das vagas resultantes das aposentadorias que vêm ocorrendo. Continuamos praticamente com o mesmo quantitativo servidores de 20 anos atrás, apesar da criação de quatro novas Unidades nos últimos anos e da previsão de implantação de uma Unidade voltada para a educação infantil, já no ano letivo de 2012. Ou seja, a escola vem crescendo sem que o número de servidores efetivos aumente.
Quando uma unidade de ensino é criada, é preciso que o governo crie, através de atos oficiais, novos cargos efetivos (preenchidos através de concursos públicos), para que a escola receba, além de prédio, mesas e cadeiras, um número suficiente de servidores que a componham. No entanto, isso não tem acontecido assim. O Colégio vem preenchendo essas novas funções com contratos temporários e por meio de remanejamento de servidores efetivos das unidades existentes para as novas.
Ao recebermos profissionais temporários, a carência imediata será suprida, mas a continuidade do projeto político-pedagógico fica comprometida. A condição de um contrato temporário, independentemente da qualificação do profissional contratado, traz para o trabalho pedagógico consequências que afetam a qualidade de ensino. A descontinuidade do trabalho provocada pela alta rotatividade dos servidores, que a cada um ou dois anos têm seus contratos encerrados em qualquer época do ano letivo, afeta diretamente nossos alunos.
Além disso, a falta de mais profissionais efetivos na escola compromete demasiadamente o atendimento às crianças, especialmente aquelas com dificuldades de aprendizagem e com necessidades específicas. Projetos como o Laboratório de Aprendizagem, a Sala de Recursos, e até mesmo a Recuperação, vêm funcionando precariamente.
O número reduzido de professores também dificulta a concretização de propostas pedagógicas igualmente importantes para a aprendizagem, como as que devem ocorrer nas Salas de Leitura e nas atividades extra-classe. Da mesma forma, ocorre a impossibilidade de cobrir faltas eventuais (por doenças, licenças, etc), o que, na prática, faz com que os alunos fiquem com um maior número de “tempos vagos”, isto é, sendo acompanhados somente pelo pessoal técnico-administrativo em horário de aula ou ainda tendo o período de permanência na escola reduzido. Além disso, a insuficiência de servidores técnico-administrativos, como inspetores de alunos, só faz agravar a situação.
Cabe esclarecer que não somos contra a abertura de novas vagas para alunos no CP II. Contudo nos preocupa sobremaneira a ausência de perspectivas consistentes para que a expansão caminhe junto com a manutenção da nossa tradicional qualidade de ensino.
Por fim, não poderíamos deixar de mencionar que a falta de política para reposição salarial do funcionalismo público, os atuais cortes no orçamento do governo federal – com a possibilidade de congelamento de salários e outros gastos com a educação pública – certamente desestimularão a entrada e a permanência de bons profissionais de educação em nossa escola.
Assim, nossa luta é por:
· Abertura de concurso público e criação de novos cargos para docentes e técnicos já;
· Destinação de 10% do PIB para a Educação Pública;
· Reajuste salarial de 14,77% e definição de data-base para os reajustes anuais;
· Reestruturação urgente da carreira de docentes e técnicos.
Servidores das Unidades I em greve
CPII/agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
A centralidade pedagógica da greve dos trabalhadores da educação
Regis Argüelles da Costa
Dois dos principais argumentos reproduzidos com o intuito de justificar a não adesão ao movimento grevista dos trabalhadores da educação são: (1) a descrença da greve enquanto instrumento de luta, e (2) o prejuízo que a greve causa no direito à escola de alunos e pais. Em geral, tais justificativas aparecem associadas ao desejo de aparecimento de um “novo” tipo de luta, capaz de superar o impacto e prejuízos causados pela greve. O objetivo desse texto é dialogar com esses argumentos, reafirmando a ação grevista como central no atual momento histórico da educação pública brasileira.
Em primeiro lugar, nunca é demais ressaltar que a greve é um instrumento internacionalmente reconhecido como legítimo, cujo direito é garantido na Constituição de 1988, que no seu artigo 9º define que “é assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender”. Além disso, temos vivenciado diversos exemplos que comprovam que somente a deflagração da greve consegue alavancar conquistas reais para os trabalhadores da educação. Podemos citar, nesse sentido, a greve dos profissionais de educação do município de Duque de Caxias, deflagrada em maio último, que arrancou a reposição da inflação e a incorporação de 25% das gratificações ao salário, diante de um quadro inicial de reajuste zero oferecido pelo governo. Esta paralisação comprometeu 10 dias letivos e contou com a adesão acima de 90%. Da mesma forma, a heróica greve dos trabalhadores da educação do Estado do Rio de Janeiro, que durou exatos 67 dias, conquistando o reajuste de 5%, o descongelamento do Plano de Carreira, e antecipação da incorporação do Nova Escola. Durante essa greve foram organizados diversos atos no centro da cidade do Rio de Janeiro, que chamaram a atenção da população e da grande mídia para a situação extrema que vive hoje a educação pública, além de a categoria manter-se acampada em frente à SEEDUC por um mês.
O movimento de greves na educação é nacional, tendo atingido todas as esferas e níveis da rede pública de ensino. Recentemente, temos notícias de greves nas redes estaduais de Santa Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Norte; na FAETEC; no Colégio Pedro II e CEFETs; dos funcionários da UFRJ e UFF. Está claro, portanto, que os profissionais da educação resolveram dar um basta aos baixos salários; às asfixiantes condições de trabalho; ao descaso histórico de governos que, cinicamente, sempre prometem, a cada ano eleitoral, dar a atenção devida à combalida educação pública.
Não devemos pensar, todavia, que o conjunto dos trabalhadores da educação pública tem por objetivo central cruzar os braços. Ao contrário, aqueles que se definem como trabalhadores da educação devem ter por horizonte trabalhar na função que alcançaram através de concurso público. Ao negar, durante uma greve, o seu próprio meio de subsistência, o trabalhador encontra-se no seu último recurso para ser ouvido pelo governo e sociedade, a fim de que seu trabalho diário seja encarado de forma digna. Ou seja, a luta por melhores salários e condições de trabalho não começa com a greve. Esta é, de fato, o ponto nevrálgico onde se acumulam o descaso do poder público, a recusa à negociação e a indignação dos profissionais de educação. Somos levados à greve, cujo fim último é o retorno ao trabalho educativo nas escolas em condições decentes para que se possa exercê-lo efetivamente.
A condição de último e radical recurso no contexto de lutas da educação faz com que os governos, obviamente, temam as greves e se armem contra elas. Nenhum outro instrumento de luta mostra-se mais danoso à imagem do poder constituído, já que a greve tira o governo de sua posição de conforto, ao possibilitar que trabalhadores apresentem ao conjunto da população a triste realidade de inúmeras escolas públicas. Nós, profissionais da educação, devemos ter consciência que temos ampla vantagem em relação ao governo quando somos impelidos a dialogar com o conjunto da sociedade sobre os problemas da educação. Apesar de contar com enormes recursos, e efetivamente utilizá-los para neutralizar o movimento organizado dos trabalhadores, o governo sabe que não pode maquiar para sempre as péssimas condições de trabalho, os arbítrios e desvios operados com o fundo público destinado à educação, e o descaso perante as legítimas demandas dos educadores.
Todos aqueles que possuem vivência diária na escola pública têm conhecimento daquela realidade mencionada acima: os baixos salários, que obrigam professores a trabalhar em várias escolas, em até três turnos, prejudicando a formulação e objetivação da complexa tarefa de ensino-aprendizagem; tal precariedade imposta pela condição salarial é mais grave quando se olha para o conjunto de funcionários de apoio, que recebem menos que o salário-mínimo para sustentarem suas famílias. As salas quentes e superlotadas de alunos, com demandas pedagógicas das mais diversas, dificultam o acompanhamento técnico do corpo docente; a falta de pessoal de apoio nas escolas sobrecarrega por demasia os trabalhadores, perfazendo um círculo vicioso de atendimento precário a alunos e comunidade escolar; as condições desumanas de trabalho a que são submetidas às cozinheiras, que estão literalmente morrendo durante o exercício da profissão. É praxe que os professores tirem do próprio bolso recursos para compra de materiais como giz, pilot, cola, fotocópias e até livros didáticos e paradidáticos; muitas escolas, ainda, apresentam graves problemas de espaço e estrutura. Também não é difícil encontrar escolas com falta de professor em diversas disciplinas.
As secretarias de educação buscam mascarar essas evidências através de medidas meramente paliativas, como a contratação de projetos pedagógicos que vêm e vão, ao sabor das trocas de poder público que ocorrem a cada eleição. Muitos desses projetos têm por objetivo transferir as verbas da educação para empresas de aliados políticos, deixando em segundo plano a superação das dificuldades de escolarização de crianças e jovens. Dentro de uma perspectiva histórica, podemos afirmar que a atuação do poder público em educação é marcada pelo descaso com as demandas da comunidade escolar, pela política do “menos pior”, pelo afrontamento da autonomia pedagógica de escolas e professores, pelo corte de direitos, pelo arrocho salarial e pelo desvio de verbas. Em suma, a atuação do governo nega, diariamente, a cidadania escolar a milhares de crianças e jovens, o que não é nada mais do que negar, de uma forma perversa, o direito à escola.
Somente o movimento organizado dos profissionais de educação é capaz de afrontar essas condições. E é nesse sentido que a greve torna-se, por via das circunstâncias, um instrumento central da atividade pedagógica dos educadores, pois permite que estes compreendam, entre si, os problemas comuns que afetam o dia-a-dia da categoria, bem como possibilita que pais e alunos percebam que a luta dos trabalhadores é um grito justo e necessário contra as péssimas condições de trabalho. Assim, a greve constitui-se em uma aula riquíssima de cidadania dentro de uma perspectiva crítica – o que, além do mais, é dever formativo da escola. Afinal, não podemos esquecer que os alunos da escola pública se tornarão trabalhadores e, por conta disso, devem aprender a importância de lutar por seus direitos dentro de uma sociedade que se quer radicalmente democrática.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Mesa de discussão
Formação e Ação Política do Professor
Convidadas: Profª Wiria Cabral – SEPE/Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ
Profª Glória de Melo - Colégio Pedro II
Mediadora:
Profª Cláudia Piccinini - Faculdade de Educação da UFRJ.
Local: CCS Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Salão Azul
Horário: 18 às 20h
terça-feira, 16 de agosto de 2011
domingo, 14 de agosto de 2011
Privatizado
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence.
Bertolt Brecht
Música de retorno as aulas
Aos trabalhadores grevistas: uma música para estimular o debate no retorno da greve! Bom trabalho e até a próxima atividade!
PIRATA, PIRATARIA., PAPAGAIO DE PIRATA E PSICOPATIA
Daniel Chutorianscy - médico
O pirata agia geralmente encoberto por um país que queria destruir as riquezas de outro. A pirataria era um estado de guerra não oficial, usando a experiência, a violência, a crueldade, a estupidez, a voracidade de lucros e riquezas de espertos oficiais, já que, naqueles tempos, o tráfego e o tráfico se faziam através do grande Mar-Oceano.
As telas hollywoodianas lembram estas figuras: a espada afiada na cinta, a perna de pau, um tapa-olho no rosto, um bandó cobrindo os cabelos, os tradicionais papagaios de piratas e a bandeira da rapinagem que era hasteada na hora da tradicional abordagem, dois ossos cruzados e um osso de crânio significando a morte, botim e roubo de riquezas. Honrarias e títulos de nobreza patrocinavam a pirataria, mas sempre negavam esses fatos, uma espécie de “acordo de piratas”.
Saindo das telas de Hollywood, não por acaso o pirata e suas piratarias tornaram-se a grande metáfora do modelo capitalista: o capitão- piratão, atualmente capitaneado exatamente pelas elites norte-americanas, secundado por uma quantidade imensa de papagaios de pirata do resto do mundo(as elites locais) com suas riquezas, violências, polícias, leis feitas para sua proteção, com uma mídia-pirata amestradíssima. Há os papagaios maiores, com enorme prestígio, os papagaios de médio prestígio, os papagaios de pequeno prestigio, dependendo da riqueza a ser espoliada do país, mas que se articulam muito bem no Congresso Multinacional de Piratas e Piratarias. Afinal, lucro é lucro, botim é botim, em pequena, média ou grande escala.
O modelo capitalista é um pirata gigante que saqueia tudo: riquezas, pessoas, terras, justiça social, Saúde, Educação... Perguntamos: de que forma o pirata age?
Na Saúde,a doença torna-se objeto de lucro, as pessoas viram mercadorias, as indústrias multinacionais da doença ( laboratórios, empresas de planos de saúde (saúde?), que vão passo a passo pirateando o serviço público.O modelo capitalista necessita, como o pirata, da doença e da dor para sobreviver.
Na Educação, o piratão precisa desqualificar o ensino, tornar o aprendizado objeto de lucro e rapinagem, “ensinando” somente o que lhe interessa , através de uma visão formal, moralista, visando seus únicos e exclusivos interesses.Precisa da ignorância e da despolitização para sobreviver.
Na Agricultura, o grande lucro vem dos agrotóxicos que envenenam a população ( o Brasil é o maior consumidor mundial ( 5.2 Kg /ano deste veneno por habitante) , e das sementes transgênicas, os“piratas” que estão em todas as nossas mesas (legumes, frutas, cereais). Precisam envenar o meio- ambiente para sobreviver e ter cada vez mais lucro.
A falta de Justiça Social, o piratão-mor, aliena o trabalhador, obrigando-o a exercer somente um trabalho mecânico, gerando lucros sobre lucros, a tradicional “mais-mais valia”. Desse modo, usa a repressão, a polícia, as ameaças, o terrorismo.Precisa necessariamente do autoritarismo e da força bruta para sobreviver. Chega de piratagem com nossas vidas.
Como age o pirata e sua pirataria? Conhecido na psiquiatria, o psicopata é um indivíduo com uma espécie de “defeito”na sua personalidade, não sentindo a menor culpa dos seus atos. Violenta uma pessoa e, em seguida, vai tranqüilamente tomar um cafezinho, como se nada tivesse acontecido.
Psicopatas? Quem não os conhece?
O resultado final da equação é: a soma de P de pirataria mais P de psicopatia é igual- ao modelo capitalista.Cruel e perverso como pirata, a espada afiada da violência sempre empunhada, perna de pau, tapa-olho, cabeça coberta mostrando sua doença e psicopatia, a bandeira da morte com a caveira e os ossos do lucro e da rapinagem sempre hasteada no topo do mastro. Não esquecendo os papagaios de piratas que têm orgasmos com as piratarias do chefe-mor. E se as rapinagens não forem suficientes,declara-se uma guerra, usando o papagaio midiático bem amarrado no seu poleiro, repetindo sem parar o que interessa ao piratão.
O principio básico do Direito é a vida, a Medicina trata das doenças; a Saúde provém da Justiça Social. A ciência e os movimentos sociais mudaram o mundo e continuam mudando até hoje, e cada vez mais por fome e miséria. O contraponto à crueldade da pirataria, à violência, ao autoritarismo, à barbárie é a luta de classes que prega a transformação social.
Basta de piratas, piratarias, papagaios de piratas, psicopatias, modelo capitalista... Vamos amarrá-los bem amarrados e jogá-los do trampolim no fundo do mar, como nos filmes. O máximo que podemos suportar em matéria de pirata são os brinquedinhos para crianças, fantasias de carnaval, filmes de Hollywood bem coloridos e movimentados, com um final feliz, excluindo naturalmente os piratas e sua tripulação que vão ser castigados e ter um triste fim. A perversão da pirataria e do capitalismo não é invencível. A tarefa é árdua, mas tudo tem um começo, um apogeu, um final. E, de crise em crise, o capitalismo vai afundando e a nossa tarefa é afundar também definitivamente a doença, a dor, o preconceito e fazermos juntos florescer a Justiça Social com P de política, P de pessoa, exercendo a cidadania e o direito à vez, à voz, à vida.
Daniel Chutorianscy médico
Desbancando a Globo, desmentindo a farsa da "marginalização" dos marginalizados
sábado, 13 de agosto de 2011
Informe do DIA: Confortável maioria de Cabral na Alerj sofre abalo
Dos seis petistas, dois não foram votar e quatro apoiaram o aumento de 26%, condenado pelo governo. Os deputados cobram a criação de uma Subsecretaria da Mulher na Secretaria de Assistência Social, comandada por Rodrigo Neves (PT).
O PSC, que tem uma secretaria no governo, também entrou na onda. De seus três votos, dois ficaram com a oposição. No fim das contas, a debandada não foi suficiente para derrotar Cabral, mas deixou muita gente assustada.
É o fim da greve? .... ou o início da luta?!
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio ...”
- Reservar, dentre as suas aulas, um momento de debate do que foi essa greve e do que é esta luta, usando os jornais, os sites, os blogs, os vídeos, as atividades como referência para o debate, ressaltando a luta como instrumento de mudança da sociedade.
- Contactar os demais grevistas da unidade de ensino e estabelecer uma forma de contato permanente dentre estes (lista de email, comunidade em rede social, mural do sindicato na escola, caderno de recado sindical, etc.).
- Averiguar se todos os grevistas são filiados ao SEPE.
- Buscar formar um núcleo sindical na escola que mantenha contato com as atividades da categoria e com a agenda do sindicato e da regional ou núcleo municipal;.
- Promover uma campanha de filiação ao sindicato na escola.
- Buscar agendar encontros dentre os filiados do sindicato e outros profissionais da escola a fim de discutirem temas relacionados a escola e a comunidade.
- Que o núcleo sindical intervenha no espaço escolar de forma mais organizada, sugerindo não só atividades extracurriculares, como também interferindo nos projetos, sejam políticos, sejam pedagógicos inerentes a este espaço.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
URGENTE: Alerj faz sessão especial amanhã (11/08) às 12h para votar emendas da educação
A Assembleia Legislativa (Alerj) realiza amanhã às 12h sessão extraordinária para votar as emendas da educação, incluindo as emendas propostas pelo Sepe, que, entre outras, propõe o reajuste de 26% contra os 3,5% da mensagem original enviada pelo governador Cabral. O Sepe convoca a categoria para se concentrar em frente à Alerj, às 10h, e depois acompanhar nas galerias a votação
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
UMA GRANDE ARMA CONTRA-HEGEMÔNICA CORRE O RISCO DO CONTROLE PSEUDO-ÉTICO DO ESTADO CAPITALISTA.
domingo, 7 de agosto de 2011
sábado, 6 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sem perder la ternura 2
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
“Quanto mais a gente luta mais a luta nos educa”
Veja a proposta de regimento do Sepe para eleição de diretores das escolas estaduais
Publicamos abaixo uma proposta de regimento visando a organização das eleições para a direção das escolas estaduais. Este indicativo de proposta de regimento deve ser discutido pela categoria para ser votado na próxima assembleia da rede estadual, no dia 9 de agosto (terça-feira), às 14h, nas escadarias da Alerj:
Sobre as eleições para as direções de todas as unidades de ensino mantidas pelo governo do Estado do Rio de Janeiro:
I – Calendário:
1- As eleições serão realizadas em todas as unidades de ensino da rede estadual de Educação do Rio de Janeiro na primeira quinzena de novembro de 2011;
2 – As escolas menores poderão realizar as eleições em um único dia e, as maiores, em até três dias, de acordo com a deliberação da assembleia eleitoral;
II – Critérios:
1 – O processo eleitoral será coordenado por comissão eleitoral composta de até cinco membros da comunidade escolar eleitos em assembleia convocada para esse fim;
2 – A comissão eleitoral abrirá o processo, acompanhará, solucionará dúvidas e proclamará o resultado final das eleições. Os membros da comissão eleitoral não poderão fazer parte de chapas;
3 – O processo eleitoral propiciará campanhas eleitorais em que os projetos político-pedagógicos serão debatidos pelos candidatos;
4 – Para se votada, a chapa deverá ser completa, composta de diretor geral e adjunto;
5 – Poderão concorrer aos cargos de diretor geral e adjunto o profissional de educação com mais de dois anos efetivos na rede e mais de dois anos em exercício na unidade de ensino;
6 – O prazo de gestão será de dois anos, podendo haver mais uma recondução;
7 – Serão instaladas duas urnas. Uma na qual serão depositados os votos de alunos e responsáveis e outra, onde serão depositados os votos de funcionários administrativos e professores;
8 – Votarão os alunos com idade a partir de oito anos ou que estejam na 3ª série do primeiro segmento. Os menores de oito anos serão representados por um de seus responsáveis, anteriormente cadastrados;
9 – O voto será universal, ou seja, terá o mesmo peso para todos os segmentos;
10 – Proclamado o resultado, a comissão eleitoral solicitará à direção da unidade de ensino ainda em exercício, que oficializa à Secretaria Estadual de Educação os nomes da nova direção a fim de que sejam nomeados;
11 – A direção eleita administrará a unidade de ensino com um Conselho Comunitário, composto por representantes de todos os segmentos da unidade de ensino, eleitos em assembleia convocada para isso, com o objetivo de acompanhar o nível pedagógico e supervisionar o movimento financeiro e administrativo da unidade de ensino.
Após reunião na Alerj, projeto de reajuste a professores terá emendas
Professores da rede estadual decidiram manter greve nesta quarta-feira (3).
Eles fizeram uma passeata e se concentraram em frente à Alerj.
Carolina Lauriano Do G1 RJ
Professores e bombeiros protestaram na Alerj acompanhados por policiais (Foto: Carolina Lauriano/G1)
Após passeata e um ato no Centro do Rio, a comissão do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) foi recebida por deputados e pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo, na tarde desta quarta-feira (3). A reunião resultou em um avanço para a categoria. Segundo o Sepe, o presidente da casa autorizou o acrécimo de emendas no projeto de lei que a Secretaria de Educação enviou à Alerj na segunda-feira (1º), no qual propôs um aumento de 3,5% para os professores.
Ainda de acordo com o Sepe, dessa forma, na quinta-feira (4) as duas mensagens enviadas pela secretaria entrarão em votação, como já agendado, mas em seguida sairão de pauta para receber emendas. Os profissionais das escolas estaduais do Rio de Janeiro, parados há 58 dias, decidiram manter a greve da categoria após assembleia realizada nesta quarta-feira (3) na Fundição Progresso, no Centro do Rio.
"Amanhã vamos visitar os gabinetes de cada deputado, para apresentar as nossas propostas", disse o coordenador-geral do Sepe, Danilo Serafim.
Mais cedo, os profissionais da rede estadual de educação fizeram uma passeata e se concentraram em frente à Alerj, onde já se encontrava um grupo de bombeiros que também protestava por reajuste salarial. Nesta quarta-feira, faz dois meses da invasão ao quartel central em protesto por melhores salários.
saiba mais
Alguns professores estavam vestidos simbolizando a morte e encenaram um campo de morte. Uma grande faixa foi estendida na escadaria da Alerj, onde estava escrito SOS Educação. Um grupo de professores segue acampado na Rua da Ajuda, no Centro da Cidade.
Professores encenam um campo de morte em protesto no Centro do Rio (Foto: Carolina Lauriano/G1)
Faixa SOS Educação instalada na escadaria da Alerj
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
Na segunda-feira (1º) o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, havia informado o reajuste de 3,5% a partir de setembro - valor distante dos 26% que a classe reivindicava. Ele informou também que a partir de segunda-feira quem permanecer em greve será descontado no salário.
Bombeiros
De acordo com Vera Nepamuceno, diretora do Sepe, o protesto foi combinado entre professores e bombeiros. Os militares cantaram hinos e gritos como "o bombeiro voltou". "Eles foram criminalizados pelo movimento deles, isso é um absurdo", disse ela.
Dois meses apos a invasão do quartel, bombeiros afirmam que o governo ainda não os recebeu.
Bombeiros em protesto junto com professores
(Foto: Carolina Lauriano/G1)
Segundo a diretora do Sepe, 50% dos professores do estado estão em greve. "Estamos em greve ainda, o governador ofereceu uma proposta vergonhosa de 3,5%. Não vamos aceitar 3,5%. Queremos parar a greve, mas não vamos recuar".
Ela criticou a afirmação do governo de que apenas 1% dos profissionais de educação estão em greve. "Ele disse que vai chamar quatro mil para substituir os grevistas. Como que é 1%?".
Nova Escola
Também faz parte do projeto de lei apresentado na tarde de segunda-feira pelo secretário à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a antecipação em um ano da gratificação do Nova Escola para os professores da rede; o anúncio de um novo concurso para docentes, com 1.500 vagas em 2011 e 500 vagas em 2012; e também o descongelamento da carreira (aumento da variação entre os níveis de salários dos profissionais) para os servidores técnico-administrativos.
Wilson Risolia explicou que somando a antecipação do Nova Escola com o novo reajuste (que será feito em cima do salário já com a gratificação incorporada) o aumento real será de 13,02%. Os inativos estão incluídos nas novas medidas.
O reajuste anunciado significa um aumento de R$ 99,70 no salário base do profissional com 16 horas semanais, que passará de R$ 765,66 para R$ 865,36.
Além disso, o secretário disse que, dentro de 15 dias, 4.441 novos professores chegarão à rede estadual para suprir as atuais carências nas escolas.
Grevistas classificaram o aumento como "deboche"
(Foto: Carolina Lauriano / G1)
'É um deboche', dizem professores
O grupo classificou como "deboche" o reajuste apresentado pelo governo.
"Acho muito legal ele (secretário) ter se mexido e dado um passo, mas isso é um deboche", definiu Roberto Simões, professor de educação física do Colégio estadual João Alfredo, em Vila Isabel, na Zona Norte da cidade. Com 27 anos na escola, o salário atual dele é de R$ 1.204,78. Alunos também protestam no local.
Professores da rede estadual do Rio decidem manter greve
Plantão | Publicada em 03/08/2011 às 15h01m
RIO - Em greve a quase dois meses, os professores da rede estadual do Rio de Janeiro decidiram continuar a paralisação. A decisão foi tomada depois de uma assembleia realizada nesta quarta-feira na Fundição Progresso, Lapa. Os docentes reivindicam um reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. O Governo do Estado encaminhou na segunda-feira para a Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) um projeto de lei com um reajuste salarial de 3,5% , que não foi aceito pela categoria.
TAMBÉM EM GREVE:Sem professores, CAp UFRJ não reinicia as aulas
Com as medidas do governo, um professor que ganha R$ 765,66 (16 horas semanais) passará a receber em setembro - com pagamento em outubro - salário de R$ 865,30. O reajuste de 3,5% será calculado em cima do salário já com o Nova Escola deste ano e do próximo, que será adiantado, incorporado. O Estado defende que a melhoria salarial chega a 13%.
Os professores estão nas escadarias da Alerj onde se encontraram com os bombeiros, que também fazem um ato na frente do Legislativo.
O secretário Risolia afirma que menos de 1% aderiu à paralisação e que, a partir desta segunda, os grevistas terão o ponto cortado. De acordo com o secretário, a partir do dia 6 começa a reposição das aulas perdidas:
- O professor (que faltar) terá seu ponto cortado e temos ações se for o caso para substitui-los - disse Risolia sobre a possibilidade de manutenção da greve.
Diferente de Risolia, o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) afirma que cerca de 60% dos funcionários aderiram ao movimento e 70% das escolas da baixada Fluminense estão paralisadas. Na capital, a porcentagem é de 50%. No interior, são 30% das escolas que estão sem aula. Já a Secretaria da Educação fala em uma adesão de 1,5% dos 51 mil professores.
Nota zero para a Educação
Falta de professores e greve deixam alunos da rede estadual com boletim em branco
Rio - Escassez de professores ou pouca frequência de mestres mais greve. O resultado dessa soma é boletim com muitas lacunas em branco para os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Amaro Cavalcanti, no Largo do Machado. Embora já estejamos no início do 3º bimestre, alguns estudantes não fizeram nenhuma prova de Sociologia, Filosofia e Matemática.
Letícia Penaforte, do Colégio Amaro Cavalcanti, não tem notas em Biologia, Ed. Física, Filosofia, Geografia, História, Língua Estrangeira e Português | Foto: Fábio Gonçalves / Agência O Dia
A greve dos professores, iniciada em 7 de junho, piorou o problema. Em algumas turmas do 1º ano, a saída de professores de Sociologia e Filosofia, disciplinas com o grande déficit de profissionais na rede, impediu a realização de aulas e provas. Outras classes chegam a ter 8 matérias com notas em branco: História, Geografia, Educação Física, Biologia, Filosofia por causa da greve; Sociologia por falta de profissionais e Português e Língua Estrangeira por atraso no lançamento das notas.
É o caso das amigas Letícia Penaforte e Juliana dos Santos, ambas de 16 anos, alunas das turma 1009. “Nem me lembro da matéria de Sociologia. O professor lia textos e nós não tínhamos nem o livro para acompanhar”, conta Letícia, que teve a última aula em abril. “Sei que isso vai afetar o meu futuro. Minha mãe já pensa em me tirar da escola”, revelou Juliana.
Jonatan Pereira, 16 anos, aluno do 1º ano, sofre com a falta de aulas de Sociologia e Filosofia. “Foram três meses no início do ano antes de o professor de Sociologia ir embora. Ele disse que colocaria nota 5 para todos, pois não tínhamos livros e não poderíamos fazer a prova. No 2º bimestre, sequer tivemos aulas”, explicou Jonatan, que também ficou, pelo mesmo motivo, sem lições de Filosofia no segundo bimestre.
Há dois anos, notas repetidas
Tensão maior vive quem prestará vestibular no final do ano. “Na minha turma estamos sem professor de Projeto Definido de Matemática, referente a aulas de Geometria. Após a saída do professor, no final de abril, ficamos sem prova no 1º bimestre”, contou Lucas Santiago, 17 anos.
Há dois anos, ele viveu problema parecido: “Tirei 5 em uma matéria no 1º bimestre e, devido à falta de professores, a nota foi sendo repetida até o fim do ano. Uma amiga, que tinha tirado 2,5 teve que fazer recuperação mesmo sem realizar provas nos outros bimestres”.
Secretaria troca diretor
O subsecretário de Gestão de Ensino, Antônio Neto, informou que o antigo diretor do Colégio Amaro Cavalcanti já foi exonerado por problemas administrativos e que a carência de professores será investigada.
Eles poderão ser substituídos por temporários ou através de pagamento de hora extra para profissionais da rede. A reposição de aulas está em estudo, mas pode ocorrer até aos sábados.
O secretário de Educação, Wilson Risolia, admitiu em entrevista a O DIA, em julho, que existem hoje na rede 91 mil tempos vagos devido à carência de professores, principalmente, Filosofia, Sociologia, Física, Química e Matemática. O ‘rombo’ só deve estar sanado ano que vem, quando 1.800 selecionados por concurso público deverão estar em sala.
Professores da rede estadual decidem manter a greve
Rio - Parados há 58 dias, os professores da rede estadual de educação decidiram, nesta quarta-feira, pela continuidade da greve. A decisão foi tomada após assembleia no Centro do Rio. Os grevistas rejeitaram a proposta feita pelo secretário de Educação, Wilson Risolia, que ofereceu aumento de 3,5% para os professores.
Os grevistas realizam, nesta tarde, uma passeata pela Avenida Chile, no Centro, e seguem para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde se encontrarão com bombeiros, que também realizam um ato na escadaria do local.
Na última segunda, o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) projetos de lei que fixavam um reajuste salarial de 3,5% para a carreira do magistério. Além de determinar a antecipação de mais uma parcela do programa Nova Escola (a de 2012 para 2011) para os professores da rede, serão antecipadas também todas as parcelas restantes do programa para os funcionários técnico-administrativos. De acordo com o governo, também está em pauta o "descongelamento" da carreira dos servidores técnico-administrativos.
O Secretário Wilson Risolia afirmou ainda que a partir desta segunda, os funcionários que permanecerem em gerve terão descontos no salário. Risolia também antecipou que, dentro de 15 dias, 4.441 novos professores chegarão à rede estadual para suprir as atuais carências nas escolas.
No meio da discussão salarial, alunos de escolas estuduais permanecem seu aulas há quase dois meses | Foto: Fabio Gonçalves / Agência O Dia
Os professores que recebiam, em junho deste ano, R$ 765,66 por 16 horas semanais, passarão a receber, em setembro, pela mesma carga horária, R$ 865,30 - um acréscimo de 3,5% somados ao valor referente ao Nova Escola que representa 9,2% do aumento. "Essas nossas ações, incluindo o envio desses projetos de lei para a Alerj, comprovam que temos compromisso e trabalhamos pela melhoria na Educação", afirmou o secretário de Educação, Wilson Risolia, através da assessoria.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Governo do estado apresentou uma proposta para rede estadual em coletiva para a imprensa hoje (dia 1/8)
Na próxima quarta-feira (dia 3 de agosto), a partir das 9h, a categoria fará uma assembléia geral na Fundição Progresso (Rua dos Arcos 34 - Lapa) para avaliar esta proposta e discutir os rumos da greve nas escolas, iniciada no dia 7 de junho.