Servidores dos institutos federais de ensino iniciam paralisação de 48h
Trabalhadores querem um novo plano de carreira.
Plenária em Brasília vai definir rumos do movimento após este período.
Fonte: G1
Os professores e técnicos administrativos dos institutos federais de educação iniciaram nesta quarta-feira (15) uma paralisação de 48 horas para reivindicar melhorias nas condições dos trabalhadores e um novo plano de carreira. O plano que estava em vigor, negociado durante o governo do presidente Lula, expirou no final de 2010.
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O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica (Sinasefe), Profissional e Tecnológica ainda não tem um balanço sobre a adesão ao movimento. Na sexta-feira (17) e no sábado (18) uma plenária nacional será promovida em Brasília para definir os rumos do movimento.
Segundo o sindicato, cerca de 50 mil docentes e técnicos administrativos trabalham nos institutos federais de ensino. "O Governo Federal está implantando a expansão da rede e, ao mesmo tempo, está fazendo cortes dos servidores", diz Irany Castro Balbino, membro da direção nacional do Sinasefe.
Ele diz que o sindicato é contra medidas como a anunciada nesta terça-feira (14) pelo Senado, que aprovou medida provisória que autoriza a contratação temporária de professores por instituições federais de ensino. A medida também vale para o recrutamento de educadores a projetos de educação técnica e tecnológica. "A contratação de temporários é como terceirizar o serviço, com salários bem menores do que os dos professores efetivos", diz Balbino.
Entre as reivindicações dos trabalhadores estão a reestruturação das carreiras de docente e técnico administrativo, a jornada de 30h semanais para os técnicos administrativos, equiparação do auxílio alimentação com outros servidores e a normatização e concessão dos auxílios saúde, maternidade e pré-escolar.
Em São Paulo, os servidores do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) aderiram à paralisação.
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