quarta-feira, 15 de junho de 2011

Servidores Técnico administrativos das universidades federais também em estado de greve!

Servidores dos institutos federais de ensino iniciam paralisação de 48h

Trabalhadores querem um novo plano de carreira.
Plenária em Brasília vai definir rumos do movimento após este período.

Fonte: G1

Os professores e técnicos administrativos dos institutos federais de educação iniciaram nesta quarta-feira (15) uma paralisação de 48 horas para reivindicar melhorias nas condições dos trabalhadores e um novo plano de carreira. O plano que estava em vigor, negociado durante o governo do presidente Lula, expirou no final de 2010.

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O Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica (Sinasefe), Profissional e Tecnológica ainda não tem um balanço sobre a adesão ao movimento. Na sexta-feira (17) e no sábado (18) uma plenária nacional será promovida em Brasília para definir os rumos do movimento.

Segundo o sindicato, cerca de 50 mil docentes e técnicos administrativos trabalham nos institutos federais de ensino. "O Governo Federal está implantando a expansão da rede e, ao mesmo tempo, está fazendo cortes dos servidores", diz Irany Castro Balbino, membro da direção nacional do Sinasefe.

Ele diz que o sindicato é contra medidas como a anunciada nesta terça-feira (14) pelo Senado, que aprovou medida provisória que autoriza a contratação temporária de professores por instituições federais de ensino. A medida também vale para o recrutamento de educadores a projetos de educação técnica e tecnológica. "A contratação de temporários é como terceirizar o serviço, com salários bem menores do que os dos professores efetivos", diz Balbino.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão a reestruturação das carreiras de docente e técnico administrativo, a jornada de 30h semanais para os técnicos administrativos, equiparação do auxílio alimentação com outros servidores e a normatização e concessão dos auxílios saúde, maternidade e pré-escolar.

Em São Paulo, os servidores do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) aderiram à paralisação.

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