quarta-feira, 6 de julho de 2011

Professores em greve fazem manifestação em Laranjeiras

 

Publicado na Record (portal R7)

 

Marcha por reajuste salarial e melhores condições de trabalho está marcada para 9h

Cerca de  300 profissionais de escolas estaduais do Rio de Janeiro, em greve desde a última quinta-feira (29), realizam nesta terça-feira (5) uma marcha até o Palácio Guanabara, com concentração no Largo do Machado, na zona sul da capital fluminense. Após a manifestação, haverá uma assembleia no Clube Hebraica (na rua das Laranjeiras, nº 346, em Laranjeiras).
Eles reivindicam reajuste salarial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativo.

Segundo o coordenador geral do Sepe ( Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação), Daniel Serafim, na noite desta segunda-feira (4), houve uma reunião com o líder do governo na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), o deputado André Correa (sem partido). Ele sinalizou que o governo pretende antecipar reajustes previstos para acontecer no ano que vem. Tal como os bombeiros, o governo Sérgio Cabral se comprometeu a incorporar as gratificações ao salário de forma parcelada até o ano de 2015.
- Amanhã (quarta-feira)  nos reuniremos em audiêncía pública com o secretário Risolia e o chefe de gabinete do governo. Dependendo do que for acordado, podemos ter boas notícias.
Serafim estima que 65% dos profissionais tenham aderido à greve em todo o Estado. O número é maior na Baixada e Grande Rio, onde há mais concentração de escolas da rede estadual.
Estudantes e alguns bombeiros participam da manifestação, que transcorre de forma pacífica. Mas já provoca transtorno no trânsito. Policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar seguem acompanhando os manifestantes.

Na segunda-feira, os professores fizeram protestos na capital e nas cidades do interior. Eles acompanharam a audiência no TJ (Tribunal de Justiça) com os secretários de Planejamento, Sérgio Ruy, de Educação, Wilson Risolia, e a direção do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio) para julgar o pedido de liminar da categoria contra o corte do ponto dos grevistas.
Professores vão às compras em protesto

Na última sexta-feira (1º), os professores foram até o supermercado Mundial, na rua do Riachuelo, no Bairro de Fátima, na região central da capital fluminense, para comprar alimentos com o “Cartão Educação”.
Com este cartão, lançado neste mês pelo governo do Estado para aquisição de bens culturais (livros, entradas de cinema, teatro, etc), o professor regente (o que trabalha em sala de aula) pode gastar até R$ 500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aos aposentados.
Segundo os coordenadores do Sepe, o objetivo do protesto era mostrar que a categoria precisa de um bom reajuste salarial e o que, para eles, o que o estado oferece atualmente (piso de R$ 610, 00), incluindo o cartão, não dá para sobreviver com dignidade.
Por causa destas reivindicações, os professores deram o nome à manifestação de “A Educação estadual do Rio tem fome”.
A Secretaria de Estado da Educação afirmou em nota que “a atitude de parte dos professores da rede estadual em greve de fazer um protesto usando o cartão auxílio-qualificação, com a quantia inicial depositada de R$ 500, em um supermercado, é considera lamentável”.
Ainda segundo a secretaria, "o benefício concedido é para que o docente possa se qualificar ainda mais e, assim, enriquecer seus conhecimentos e o de seus alunos. O benefício é um incentivo à formação e à qualificação do professor".

Galeria de fotos do R7 sobre a passeata de ontem

http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/fotos/professores-fazem-protesto-na-zona-sul-do-rio-20110705-7.html#fotos

2 comentários:

  1. 300 profissionais em greve?????? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Com certeza foi erro de digitação ou então estão brincando... e a greve fará um mês amanhã, portanto, não pode ter se iniciado no último dia 29!!!!!!

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  2. são as inverdades da mídia burguesa! querem, ao mesmo tempo, desestimular-nos à nossa luta e mostrarem-se sensíveis para com os problemas sociais.

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